This essay explores some possibilities brought by the question about philosophy’s utility for science. We point to some arguments in favor of the importance of philosophy for science in general and Behavior Analysis in particular. We argue that philosophy is the consciousness of science. Without philosophical consciousness, science incurs epistemological naiveties; it uncritically defends scientific neutrality; it risks turning into a mere technique in the service of ideologies that endangers science’s existence. As the philosophy of Behavior Analysis, Radical Behaviorism can (...) play the role of conscience of that science. (shrink)

O presente livro é um projeto corajoso e desafiador, mas um projeto já bem sucedido, pois não é sempre que em nosso país um livro acadêmico deste tipo chegue a uma segunda edição. É corajoso por convidar o leitor para dialogar com os autores e com duas escolas importantes da filosofia e da psicologia que são em geral mal compreendidas. É desafiador tanto para os autores quanto para seus leitores, pois o behaviorismo radical de Skinner (ou seu comportamentalismo, como os (...) autores preferem) e o pragmatismo americano têm sido alvos de críticas que desconhecem seus fundamentos. Aproximar as ideias de Skinner, atualizando-as, daquelas dos pragmatistas, principalmente Dewey, Mead e, mais recentemente, Rorty, presta um inestimável serviço para a filosofia e para a psicologia. O diálogo que este livro propõe aborda temas que parecem extrapolar o domínio do tipo de psicologia experimental cujos fundamentos Skinner lançou e explorou em sua longa carreira. Mas esses temas são também objeto das reflexões de Skinner, sendo que seu texto em que isso é mais flagrante é o livro Beyond Freedom and Dignity (traduzido no Brasil com o título de O mito da liberdade). Os temas relativos à organização da sociedade, da convivência humana em larga escala, os temas éticos e políticos, não estão fora do escopo das considerações de Skinner e dos pragmatistas sobre o comportamento e a ação humana em geral. E este livro nos convida a explorar também este rico universo de conceitos e questões. Ao aceitar o convite dos autores para este diálogo, o leitor vai lidar com ideias das quais a filosofia tem se ocupado desde sempre (e Aristoteles é lembrado pelos autores mais de uma vez), mas que têm sido tratados com muita timidez pela psicologia, temas como a identidade pessoal e a liberdade. Mas para entendermos bem o behaviorismo radical, devemos refletir também sobre esses assuntos. -/- Luiz Henrique de Araújo Dutra UFSC/UnB/CNPq. (shrink)

O presente artigo se refere a uma parte integrante do projeto de pesquisa intitulado "A Cientificidade na Obra Marxiana de Maturidade" e pretende explicitar o estatuto categorial, determinativo, de dois dos principais conceitos que integram a crítica marxiana da economia política em sua versão madura: formas de ser e modos de produção. Tomados na linguagem corrente como praticamente sinônimos, as duas noções ganham no corpus científico-filosófico construído pela reflexão marxiana, cada qual, uma significação bastante precisa. Propomo-nos a esclarecer o conteúdo (...) e a função teóricos cumpridos pelas duas categorias em questão, chamando a atenção para o problema da articulação categorial pensada que, em Marx, deve reproduzir, ou seja, traduzir e transpor o real na cabeça do homem. Procurar-se-á assim delimitar o efetivo sentido dos modos, histórico-sociais concretos, como modalidades de articulação de formas de ser efetivas da sociabilidade. Modos e formas de ser de entes, relações e processos sociais são momentos da determinação categorial da realidade societária. De um lado, tem-se a multiplicidade das efetivas formas de ser de relações, atividades e produtos. De outro lado, é a articulação que preside a vigência das ditas formas como existentes atualmente e parâmetro da sociabilidade como um todo. This article refers to a part of the research project entitled "The Marxian Scientificity in Maturity Work" and aims to clarify the categorial status, determinative of the two main concepts that are part of the Marxian critique of political economy in its mature version: forms of being and modes of production. Taken in the current language as virtually synonymous, the two concepts gain in scientific and philosophical corpus built by Marxist reflection, each one, a fairly precise meaning. We propose to clarify the theoretical content and function fulfilled by the two categories in question, drawing attention to the problem of articulation categorical thought that, in Marx, to reproduce, that is, translate and transpose the real man's head. Search will thus define the actual meaning of the modes, concrete social-historical, as kinds of articulation to be effective forms of sociability. Ways and forms of being loved, relationships and social processes are moments of categorical determination of corporate reality. On one side, there is a multiplicity of ways to be effective in relationships, activities and products. On the other side, is the joint that presides over the duration of that currently existing ways and parameter of sociality as a whole. (shrink)

RESUMO: No presente artigo, propõe-se apresentar e explicitar o estatuto teórico da categoria marxiana do valor, conforme determinado no contexto da crítica da economia política, em sua fase madura. Em especial, pretende-se discutir o modo como Marx aborda a relação da determinação categorial do valor com as demais que compõem e constituem a formamercadoria dos produtos do trabalho humano. Nesse sentido, a teoria marxiana do valor aparece como exposição crítica do modo de produção capitalista a partir da análise categorial da (...) mercadoria, tendo como meta revelá-la na sua dimensão mais essencial: a de veículo de realização da valorização do valor. A forma valor, acompanhando o desenvolvimento da argumentação marxiana em Grundrisse e O Capital, é analisada em sua configuração de determinação em processo, que se desdobra, pressupõe e implica um conjunto de outrasFormen que se articulam em momentos de diferenciação e desenvolvimento reais que se expressam concretamente nas objetivações do trabalho humano existindo como momentos do capital. Mercadoria, mercado e capital perdem todos sua aparência de exterioridade recíproca de "coisas" para se desvelarem realizações de um modo sócio-histórico de produzir a vida humana. ABSTRACT: The present article aims to present and explain the theoretical status of the Marxian category of value, as determined in the context of the critique of political economy in its mature phase. In particular, it discusses how Marx presents the relationship of categorical determination of value with other relationships that compose and constitute the commodity form of the products of human labor. In this sense, the Marxian theory of value appears as a critical exposition of the capitalist mode of production, based on the categorical analysis of the commodity and aiming to reveal it in its most essential dimension: as the vehicle for implementing the appreciation of value. Value, according to the development of the Marxian argument in the Grundrisse and the Capital, is analyzed in its configuration as a determination process that unfolds, presupposes, and implies a set of other formen. These are articulated in moments of real differentiation and development that are concretely expressed in objectifications human labor existing as moments of capital. Goods, market, and capital lose all their appearance as the reciprocal externality of "stuff", to reveal realizations of a socio-historical mode of producing human life. (shrink)

Uscatescu, J. El tema de la Ilustración.--Flórez, R. La Ilustración y la comprensión de la historia.--González Alvarez, A. La Ilustración y el fenómeno religioso.--Merino, J. A. El hombre en Rousseau.--Mauzi, R. El problema religioso en la Nueva Eloísa.

v. 1. Edad Media. 4. ed. -- v. 2. La época del Renacimiento. 2. ed. -- v. 3. El siglo del Barroco. 3. ed.

In this work we argue that there is no strong demarcation between pure and applied mathematics. We show this first by stressing non-deductive components within pure mathematics, like axiomatization and theory-building in general. We also stress the “purer” components of applied mathematics, like the theory of the models that are concerned with practical purposes. We further show that some mathematical theories can be viewed through either a pure or applied lens. These different lenses are tied to different communities, which endorse (...) different evaluative standards for theories. We evaluate the distinction between pure and applied mathematics from a late Wittgensteinian perspective. We note that the classical exegesis of the later Wittgenstein’s philosophy of mathematics, due to Maddy, leads to a clear-cut but misguided demarcation. We then turn our attention to a more niche interpretation of Wittgenstein by Dawson, which captures aspects of the aforementioned distinction more accurately. Building on this newer, maverick interpretation of the later Wittgenstein’s philosophy of mathematics, and endorsing an extended notion of meaning as use which includes social, mundane uses, we elaborate a fuzzy, but more realistic, demarcation. This demarcation, relying on family resemblance, is based on how direct and intended technical applications are, the kind of evaluative standards featured, and the range of rhetorical purposes at stake. (shrink)

This book clarifies the meaning of the most important and pervasive concepts and tools in bioethical argumentation and assesses the methodological suitability of the main methods for clinical decision-making and argumentation. The first part of the book is devoted to the most developed or promising approaches regarding bioethical argumentation, namely those based on principles, values and human rights. The authors then continue to deal with the contributions and shortcomings of these approaches and suggest further developments by means of substantive and (...) procedural elements and concepts from practical philosophy, normative systems theory, theory of action, human rights and legal argumentation. Furthermore, new models of biomedical and health care decision-making, which overcome the aforementioned criticism and stress the relevance of the argumentative responsibility, are included. (shrink)

La autonomía es parte esencial de la fundamentación moral de la sociedad contemporánea y ha dado lugar en el ámbito asistencial a un nuevo modelo de relación y de toma de decisiones clínicas. El objetivo de este artículo es exponer el significado de la autonomía del paciente a través de la distinción de tres dimensiones: autonomía decisoria, autonomía informativa y autonomía funcional o ejecutiva, la periodización de su evolución normativa a lo largo de tres etapas, y la propuesta de cuestiones (...) o desafíos que merecen ser objeto de estudio y aplicación en el futuro. (shrink)

Eschatological beliefs have matured alongside both biblical composition and Christian history. This evolution can be traced using cultural evolutionary studies. The process reflects attempts to adapt to new conditions and challenges—sometimes giving place to more focused views, but also sometimes to failures and dysfunctional forms or fruitless variations. It becomes a theological duty to assess this evolution better. The key element is the reception of these eschatological beliefs, to discern what expressions of them are more helpful in encouraging Christian fidelity, (...) coping with distress, and engaging with individual and societal challenges. In this article, we outline a research programme that links eschatology to anthropology, and that tries to analyse beliefs according to state‐of‐the‐art methods, such as evolutionary cultural studies and research on the believing process. We also contribute a case study based on the concept of hell to test the proposed approach. (shrink)

Mucho se ha escrito sobre la imposibilidad de representar el Holocausto como quiebra en el proceso civilizador. Sin embargo, la convocatoria al silencio pronto fue rota por una controversia de relatos que difieren en sí sustancialmente. Desde entonces, el debate sobre la pertinencia de narraciones de corte realista, melodramática o cómica, cuando no fantástica, su legitimidad o ilegitimidad y el uso de material de archivo en los filmes sigue generando importantes dudas a la hora de abarcar la representatividad del horror. (...) Precisamente, al ser una cuestión de extremada sensibilidad para la historia en general y la europea en particular, el Holocausto no deja de interpelarnos con nuevos y antiguos interrogantes. Preguntas que se agudizan más si cabe a la hora de seleccionar fragmentos o filmes para trabajarlos desde el aula.. (shrink)

El pensamiento utópico es un producto especialmente significativo de la modernidad occidental y, por tanto, no debe sorprender que la crisis que se ha cebado sobre ella lo arrastre consigo como pieza herida de muerte. A medida que nuestra postmodernidad, largamente anunciada desde Nietzsche, ha ido configurándose como nueva etapa en la que las pretensiones de la razón moderna evidencian el resquebrajamiento de lo que parecían sus bases más sólidas, el pensamiento utópico a través del cual plasmó sus ideales resulta (...) fuertemente cuestionado, tanto que apenas si es posible una honrosa salida de la escena cultural mediante revisión autocrítica de sus planteamientos. Achicado al máximo el espacio para la utopía en la reflexión filosófica contemporánea, ni siquiera cabe una cura de adelgazamiento de pensar utópico para hacerlo sostenible en medio de nuestras perplejidades. Hoy, y en cualquier caso venciendo un pudor difícilmente superable, cuesta asumir la defensa de lo utópico, y si se ha puesto muy complicado hablar de utopía es por el riesgo de caer bajo la doble acusación de ingenuidad y de cinismo. ¿Quién lo iba a decir, cuando el pensamiento utópico logró afirmarse como ariete de la crítica del orden establecido frente al pragmatismo de los defensores del statu quo? (shrink)

La filosofía de la historia se halla en un momento crucial. Ha de repensar categorías fundamentales -como la de progreso-, y debe hacerlo con tanta voluntad de escucha como espíritu crítico, recogiendo aportaciones que enriquezcan sus perspectivas. Es el caso de algunas que continúan procediendo de la herencia judeocristiana -matriz de la conciencia histórica de Occidente1- y, más concretamente, provenientes del Apocalipsis. Estas páginas se inician con propuestas en torno al acceso hermenéutico a ese último libro de la Biblia. La (...) recepción de su legado por una hermenéutica filosófica iluminará la tarea de plantear el postulado del progreso bajo el impacto de lo que supone el punto de vista de la redención, abordando en términos filosóficos la coimplicación de sentido de la existencia de los individuos y sentido de la historia. (shrink)

A modo de hipótesis de partida, este texto cuenta como supuesto con que en el pensamiento político de Suárez, de Gracián y de Saavedra Fajardo encontramos pistas suficientes para sostener que pueden entenderse como exponentes de un ethos barroco con perfil de ethos de resistencia. Si ello es así, podemos decir que en el barroco hispano encontramos, salvando las distancias, algunos elementos, especialmente sobre la razón de Estado, que permiten ver en él lo que se presentó por el filósofo Bolívar (...) Echeverría, desde América, como ethos barroco. Y a la vez, cabrá proponer que dicho ethos barroco con esa doble apoyatura a uno y otro lado del Atlántico da pie para una relectura del mismo que permita esbozar en la actualidad aportaciones relevantes para una salida de la crisis de la modernidad que necesita otro paradigma. (shrink)

Este artículo analiza la relación entre individuo y sociedad en Theodor W. Adorno. Para ello se centra en las tensiones y mediaciones entre teoría de la sociedad y psicoanálisis. Su punto de partida es el horizonte histórico concreto del vínculo que une a ambos: la conjunción de crisis e integración. Después presenta la constitución social de la subjetividad desde la perspectiva de teoría crítica, la economía psíquico-libidinal como matriz psicosocial de dicha constitución, la tesis de la debilitación del individuo en (...) un capitalismo monopolista autoritario, su expresión en el carácter autoritario y el narcisismo herido, para acabar señalando los límites históricos del sujeto neurótico y modelo edípico y los elementos de una posible actualización de las aportaciones de una psicología social psicoanalítica. (shrink)